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Tejo
A região do Tejo, situada no coração de Portugal, é uma das mais antigas zonas vitivinícolas do país e sempre teve o rio como seu grande protagonista. O Tejo influencia diretamente o clima, moderando as temperaturas e trazendo umidade suficiente para manter os vinhedos equilibrados mesmo nos meses mais quentes. Essa combinação gera um terroir ideal para vinhos brancos frescos e aromáticos, além de tintos suculentos e acessíveis. A proximidade com Lisboa também impulsionou historicamente o consumo e o desenvolvimento da região.
O Tejo é dividido em três sub-regiões principais: Bairro, Charneca e Campo. O Campo fica mais próximo ao rio, com solos aluviais e vinhos leves e frescos; o Bairro, com solos argilo-calcários, produz vinhos mais estruturados; já a Charneca, com solos arenosos e clima mais quente e seco, entrega vinhos mais maduros e concentrados. Essa diversidade permite uma ampla paleta de estilos, desde brancos vibrantes de Fernão Pires e Arinto até tintos expressivos de Castelão, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Syrah.
Nos últimos anos, o Tejo vive um renascimento qualitativo. Produtores como Quinta da Alorna, Falua, Fiuza e outros têm investido em tecnologia, sustentabilidade e vinhedos mais antigos, elevando o padrão dos vinhos e colocando a região novamente no radar de sommeliers e críticos. O resultado é uma zona que combina excelente relação qualidade-preço, diversidade de estilos e vinhos com identidade própria — perfeitos para quem quer descobrir Portugal além dos clássicos Douro, Dão e Alentejo.
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